Alda e Erisson são sargentos da Polícia Militar do Brasil e estão casados há 21 anos. “Já intuía que eu também gosto das mulheres, mas este descobrimento chegou depois de me casar”, explica a mulher, que conheceu Darlene e desde então faz parte da relação.
O mundo está mudando constantemente e as relações amorosas claro que também. Não só existem mais as monogâmicas, mas também as poliamorosas, entre outras.
A história de Erisson, Alda e Darlene é um claro exemplo. Sua relação se viralizou nas redes sociais e recebeu vários comentários. Muitos os felicitam por serem felizes sem se importar com o que dirão.
Erisson e Alda são um casal de 21 anos e com dois filhos, o que incluiu Darlene em sua relação: “Ela gosta da gente e nós gostamos dela”.
O casal tinha uma vida bastante tradicional até pouco tempo.
Ambos são sargentos da Polícia Militar do Brasil, com uma linda casa em Brasília e dois pequenos filhos, de 17 e 13 anos.
Há 21 anos que tinham se casado e, em algum momento, Alda se deu conta que também sentia atração pelas mulheres.
“Já intuía que eu também gostava das mulheres, mas esta descoberta chegou depois de me casar. Nery tinha muito mais experiência e notou algumas coisas sobre mim e foi ele quem descobriu que gostava de mim”.
–comenta Alda–
O casal sempre se baseou na confiança, o amor e o respeito.
Foi a própria Alda quem conheceu Darlene, em uma rede social na internet. Ela é administradora militar e estava em uma relação, mas conversavam com frequência e se entendiam muito bem.
As coisas não andavam bem, até que decidiu colocar fim e se dar outra oportunidade.
Indiretas mais e indiretas menos, se tornaram amigos e pouco a pouco formaram uma relação.
“Quando vi a sua foto, falei com meu esposo e disse que, na cidade a única pessoa com quem estaria seria ela. Começamos a falar, depois nos vimos os três e nos damos bem; ela passava mais tempo em nossa casa que em seu apartamento”.
–acrescentou Alda–
A relação com Darlene era cada dia melhor, até que completaram seis meses vivendo juntos. Decidiram formalizar a sua relação.
“Já que ela gosta da gente e a gente gosta dela. Então, se a gente gosta o suficiente, para estar com ela, temos que gostar que saia na sociedade porque nunca se tratou só de relações físicas”.
–comenta a mulher–
Dizem ser mais do que uma relação, se consideram sócios e se dão muito bem, em todos os sentidos.
Também dizem estar decididos a viver o seu poliamor a todo custo e sempre com a felicidade pela frente.
Muitos têm falado dos seus filhos, mas eles se defendem. Dizem que sempre os educaram em respeito às pessoas, sem importar condições e onde o amor sempre será o mais importante. Eles entendem e o aceitam.