Por Upsocl
27 April, 2022

Aos 22 anos, Jessica Jacinto da Venezuela conseguiu desfilar em importantes passarelas e posar em campanhas no seu país. Para ela, a modelagem se tornou uma fonte de confiança e se esforça todos os dias para ser selecionada para modelar.

Acabar com um padrão único de beleza e começar a abrir o mundo da modelagem para outras belezas é o que certas pessoas da indústria vêm fazendo ao longo dos anos. Agora, diante de um cenário onde a diversidade procura predominar, Jéssica Jacinto encontrou um lugar neste mundo

Jéssica é uma modelo de 22 anos, que nasceu com síndrome de Down, a condição em que uma pessoa tem um cromossomo extra, e apesar das limitações físicas que isso pode acarretar, ela definiu que queria ser uma modelo internacional.

Instagram @jessica_model99

Apesar de ser uma das condições cromossômicas mais comuns diagnosticadas nos Estados Unidos, ainda existe preconceito contra aqueles que são “diferentes”. Algo com o qual Jéssica luta, mas que não a faz parar.

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A sua jornada como modelo começou quando Jéssica tinha 14 anos, quando ela e sua mãe, Yanira, receberam um convite para um concurso de beleza para meninas com síndrome de Down, que aceitaram apenas para tentar algo novo.

Naquele momento, Yanira disse que sua filha foi feita para desfilar na passarela, ela percebeu que “este era o mundo dela”

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Com aquele momento nas mãos, Jessica decidiu que se tornar uma modelo internacional era o sonho de sua vida: “Para mim, ser modelo é como estudar uma carreira que você gosta, pela qual você é realmente apaixonado”, afirmou.

“E acredite ou não, é preciso dedicação e inovação para melhorar. Quando estou na passarela, me torno outra pessoa. É quase como se outra pessoa dentro de mim de repente saísse. Eu me sinto empoderada“, acrescentou.

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E assim, ela trabalhou duro por 10 anos, com sua mãe, seu grande apoio, ao seu lado. Yanira se encarregou de procurar oportunidades de trabalho para ela e de gerenciar as suas redes sociais para ganhar seguidores.

Graças a esse esforço, Jéssica é chamada para muitos castings, tem sido convidada por empresários e designers locais para modelar, onde todos concordam na mesma coisa: seu carisma e força se destacam.

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Embora Jéssica tenha tido muitas oportunidades de trabalho, sua mãe acredita que “ainda há um longo caminho a percorrer na Venezuela em termos de inclusão”.

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Algumas grandes agências e marcas de modelos já dispensaram a garota, dizendo que ligariam de volta, sem a intenção de fazê-lo. No entanto, isso não deteve Jessica ou sua mãe, mas as motivou a continuar em frente. Elas acreditam no seu sonho, sabendo nos seus corações que um dia vão conseguir.

“Somos diferentes, mas não inferiores”, diz Jéssica, que também é membro da Cruz Vermelha venezuelana.

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Jéssica orgulha-se do caminho que percorreu, do esforço dos pais para encontrar um lugar pra ela e motivada por todo o trabalho que ainda tem pela frente, porque esta é a sua paixão.

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