Por Upsocl
28 April, 2021

As leis da Inglaterra permitiam que Rosie decidisse o futuro do seu filho ao ficar sabendo que nasceria com graves deficiências. Mas ela decidiu seguir adiante: agora o descreve como um “garoto paquerador” que vai crescendo muito rápido.

Em vários países mais ricos e predominantes do mundo já se aprovaram leis em relação à gestação de bebês que apresentam problemas médicos dentro do útero. Principalmente no norte da Europa, não é nada raro que os bebês nos quais realizam testes para ver se apresentam algum problema, se decide terminar com suas vidas antes de que venham ao mundo. É uma decisão dura, mas que se baseia na opção de evitar uma vida indigna para essa futura pessoa.

James Linsell-Clark/ Reach

O que é preciso entender desse processo é que a decisão chave não recai sobre os médicos especialistas, mas sobre a mãe do bebê.

James Linsell-Clark/ Reach

Essa foi a decisão à qual se expôs Roseie Higgs, uma mulher de 29 anos residente de Londres, na Inglaterra. Quando só tinha alguns meses de sua gravidez, o médico lhe deu uma triste notícia: seu bebê sofria da Síndrome da Banda Amniótica, um problema de desenvolvimento que significa que o procedimento normal de crescimento desse bebê estava sendo interrompido.

Na prática, isso significava que o seu filho podia nascer com uma ou várias de suas extremidades menores.

James Linsell-Clark/ Reach

Em pouco tempo se soube o prognóstico: o pequeno Henry nasceria com um só braço, assim como sem suas duas pernas. Sua mãe teve que pensar muito bem que tipo de vida estava oferecendo ao seu filho. Mas depois de muito pensar, decidiu que o que sentia era o correto: ela queria trazer Henry ao mundo de todas as maneiras:

“Para mim, ele é perfeito. Não tive nenhuma dúvida de que ficaria com ele, independentemente do que me aconselhavam. É capaz de pegar as coisas sem problemas, o que é realmente surpreendente. Está progredindo muito bem. Henry está contente, adora se sentar na cadeirinha, mas é preciso ter cuidado. Não pode usar um andador porque não é seguro para ele, pois não tem suas extremidades inferiores.

–Rosie, mãe de Henry Higgins, por meio da fundação Reach

James Linsell-Clark/ Reach

Afirmar que Henry terá uma vida muito complicada, não é nada de outro mundo.

Mas julgando pelo entusiasmo que tanto a sua mãe, como a sua família expressam por tê-lo como parte de sua família, pelo menos ele pode estar seguro com uma coisa: o apoio de seus entes queridos nunca lhe fará falta. 

 

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